quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"Stress" - O grande vilão da atualidade

O "STRESS" é uma reação que o nosso organismo tem quando superestimulado por fatores internos e externos desfavoráveis. O que ocorre é uma descarga desnecessária de adrenalina e quem mais sente estes sintomas é nosso corpo e mente. Temos que nos atentar, já que o stress é o causador primário de muitas doenças e também podem originar perturbações mentais. Apesar disso, existe o "stress positivo" que é aquele que nos impulsiona a realizar e a concretizar coisas e nos possibilita um nível adequado de adrenalina.

Existem as fases do Stress, que se sucedem, quando os agentes responsáveis pelo Stress continuam agindo, sem interrupção. São elas:

Fase de alerta
É quando o organismo depara-se com um estressor e é mobilizado, assim se prepara para a ação por meio de reações bioquímicas complexas (aumento da frequencia cardíaca e pressão arterial; contração do baço; liberação das reservas de açúcar e gorduras na corrente sanguínea; aumento da produção de hormônios; aumento da frequencia respiratória e tensão dos músculos). O organismo busca achar o equilíbrio, mas se o estressor não for eliminado; passa-se para fase seguinte.

Fase de resistência

O estressor persiste e as reações da fase anterior sofrem regressão, mas na tentativa de homeostase, ocorre hiperatividade córtico-supra-renal e disperdício de energia que seria usada em outras atividades.

Fase de quase exaustão

 Nesta fase, a tensão excede o limite de controle do organismo e a resistência começa a se romper. A pessoa enfrenta uma gangorra emocional. Aparecem as consequências mentais, emocionais e físicas do estresse.

Fase de exaustão

Esta é a fase mais negativa e também chamada de patológica. Ocorre agravemento do desgaste do organismo e do quadro sintomatológico; que estão descritos a seguir:

Sintomas físicos e psíquicos:

- Taquicardia, palidez, sudorese e respiração ofegante;

- Boca e gargantas secas;

- Problemas gastrointestinais;

- Flutuação do peso;

- Distúrbios dermatológicos;

- Pode haver também um descontrole da pressão arterial e provocar um aumento da pressão à níveis bem altos, mas não siginifica que a pessoa seja hipertensa;
- Manifesta-se uma gama de reações de ordem psicológica e psiquiátrica; 

- Agressividade anormal;

- Inquietação;

- Ansiedade e/ou depressão;

- Vontade de chorar sem motivo aparente;
- Escassez da capacidade de concentração;

- Sensação de enfraquecimento ou de tontura;

- Sensação de fadiga e tristeza;

- Sensação de medo e temor sem causa justificada;

- Tremores e tics nervosos;

- Insônia;

- Mãos frias e aumento do suor;

- Dores de cabeça constantes;

- Distúrbios menstruais;

- Dores nas costas, cervicais e pescoço;
- Falta de apetite ou ansiedade por comer;

- Autoestima rebaixada;

- Medos, ruminação de idéias, exacerbação de atos falhos e obsessivos, entre outros.

- Existem também as "fugas", a pessoa refugia-se na bebida e mesmo no consumo de drogas ilícitas de uso e abuso, além de aumentar a quantidade de cigarros fumados, quando for fumante.


Aqui estão algumas medidas para combater o "Stress"; porém, procure um especialista para identificar com está acontecendo com você!!! O combate ao stress não é fácil, mas existem algumas medidas que aliviam e podem ajudar muito.

- Faça exercícios físicos ou pratique esportes regularmente;
- Arrume um hobby ou um passatempo;

-Melhore seus hábitos alimentares;
- Procure sair de férias, se for possível, e deixe de se preocupar tanto;

- Faça planejamentos de suas atividades a curto parazo, de tal forma que não se sinta pressionada, desorganizada e sem rumo. Não devemos fazer planos em longo prazo porque nos provocará mais ansiedade;

- Tenha pensamentos positivos e controle seus sentimentos negativos;

- Busque um momento do dia para deixar de lado os problemas que nos atormentam;
- Durma pelo menos 8 horas por dia;

O atendimento clínico é fundamental nestas condições.
Ligue e marque uma consulta!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Transtorno da matemática

        A matemática como uma expressão da mente humana, ativa os reflexos, contempla a razão e o desejo pela perfeição estética. É também chamada por muitos de linguagem universal (é uma linguagem porque é formada por signos lingüísticos, que passam idéias e significados). Ela pode ser dividida em matemática pura e aplicada. Seus elementos básicos são a lógica e a intuição, análise e construção, generalização e individualização; mas para muitas crianças, a matemática ainda é um bicho de sete cabeças. Muitos não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões. Contas? Só nos dedos e olhe lá.
        Na pessoa com dificuldade, o desempenho não é compatível com a capacidade cognitiva; a dificuldade ultrapassa a enfrentada por seus colegas de turma sendo, geralmente, resistente ao seu esforço pessoal e ao de seus professores em superá-la, gerando uma autoestima negativa podendo também surgir comportamentos que causam problemas de aprendizagem, complicando as dificuldades na escola. A Matemática vem ocupando um posto de disciplina mais difícil e odiada, o que torna difícil sua assimilação pelos estudantes. Então, antes de diagnosticarmos um Transtorno da Matemática, é necessário verificar se o problema não está no currículo ou na metodologia utilizada. Eis aqui a importância de um profissional experiente.
        Existem alguns fatores que devem ser investigados pelo profissional antes de diagnosticar um Transtorno da Matemática. Algumas causas relacionadas simplismente a dificuldade na matemática e não ao Transtorno em si devem ser eliminadas ou até melhor investigadas e encaminhadas aos profissionais especializados. São elas:

- Ansiedade;

- Medo de fracassar;

- Falta de motivação por algum motivo que deverá ser investigado;

- Déficit na metodologia de ensino;

- Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade – TDAH;

- Déficits cognitivos (memória, atenção, organização, planejamento, percepção...);

- Problemas visuais, auditivos;

- Doenças neurológicas e/ou psiquiátricas;

- Acalculia (total falta de habilidade para desenvolver qualquer tarefa matemática, que geralmente indica um dano cerebral);

- Distúrbios de leitura e escrita, entre outros.

        Já o Transtorno da Matemática, também conhecido como Discalculia, não está relacionado à ausência de habilidades matemáticas básicas ou somente aos fatores já citados, mas está associado a forma com a qual a criança associa essas habilidades com o mundo que a cerca. O discalcúlico não consegue compreender os processos matemáticos. A criança com discalculia pode ser capaz de entender conceitos matemáticos de uma forma concreta, uma vez que o pensamento lógico está intacto, porém tem extrema dificuldade em trabalhar com números e símbolos matemáticos, fórmulas e enunciados.
        O Transtorno não é uma doença e não é, necessariamente, uma condição crônica. Segundo estudos da área, a discalculia infantil ocorre em razão de uma falha na formação dos circuitos neuronais, ou seja, na rede por onde passam os impulsos nervosos. Normalmente os neurônios - células do sistema nervoso - transmitem informações quimicamente através de uma rede. A falha de quem sofre de discalculia está na conexão dos neurônios localizados na parte superior do cérebro, área responsável pelo reconhecimento dos símbolos.

Segundo o DSM-IV (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais), a característica essencial do Transtorno da Matemática consiste em uma capacidade para a realização de operações aritméticas (medida por testes padronizados, individualmente administrados, de cálculo e raciocínio matemático) acentuadamente abaixo da esperada para a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade do indivíduo (Critério A).
Além disso, a perturbação na matemática interfere significativamente no rendimento escolar ou em atividades da vida diária que exigem habilidades matemáticas (Critério B). Em presença de um déficit sensorial, as dificuldades na capacidade matemática excedem aquelas geralmente a este associada (Critério C).
Caso esteja presente uma condição neurológica, outra condição médica geral ou déficit sensorial, isto deve ser codificado no Eixo III. Diferentes habilidades podem estar prejudicadas no Transtorno da Matemática, incluindo habilidades "lingüísticas" (por ex., compreender ou nomear termos, operações ou conceitos matemáticos e transpor problemas escritos em símbolos matemáticos), habilidades "perceptuais" (por ex,. reconhecer ou ler símbolos numéricos ou aritméticos e agrupar objetos em conjuntos), habilidades de "atenção" (por ex., copiar corretamente números ou cifras, lembrar de somar os números "levados" e observar sinais de operações) e habilidades "matemáticas" (por ex., seguir seqüências de etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).
                 As características comuns às crianças com Discalculia são:

- Lentidão na velocidade de trabalho;

- Problemas com a orientação espacial;

- Dificuldades para lidar com operações ( soma, subtração, multiplicação, divisão);

- Dificuldade de memória de curto prazo;

- Não automatiza informações (armazenar e buscar o que foi ensinado);

- Dificuldade de memória de longo prazo (esquece o que é o trabalho de casa);

- Dificuldade em lidar com grande quantidade de informação de uma vez só;

- Confusão de símbolos ( = + - : .);

- Dificuldade para entender palavras usadas na descrição de operações matemáticas como “diferença”, “soma”, “total”,” conjunto”, “casa”, “raiz quadrada”;

- Tendência a transcrever números e sinais de forma errada;

- Apresentam dificuldade com sequenciais numéricas;

- Dificuldade com medidas;

- Dificuldade no passo a passo de contas e situações problema;

- Dificuldade para contar através dos números cardinais e ordinais, entre outras.


De qualquer forma, se a criança apresentar as características citadas, realize uma avaliação de um profissional da área e/ou marque uma consulta conosco.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Alunos puramente copistas atingem um terço da população brasileira

O site O GLOBO publicou em maio de 2011, um artigo tratando de alunos copistas.
Esse tipo de aluno, mais comum do que podemos imaginar, principalmente em escolas públicas, é um exemplo recente do analfabetismo funcional, que no país atinge um terço da população. Dos que aprenderam a ler e escrever mais tarde, entre 9 e 14 anos - característica do copista, só 13% se tornaram plenamente alfabetizados, apontam dados inéditos calculados pelo Instituto Paulo Montenegro a pedido do GLOBO, sobre jovens de 15 a 24 anos das nove principais regiões metropolitanas do país.

O analfabeto funcional é quem lê mas não interpreta um texto, mas o copista é quem só copia, não sabe que o "a" que escreveu, por exemplo, é um "a". Eles normalmente não entendem nada do que está escrito na lousa.
Segundo Marilene Proença, professora da USP, são crianças que não se apropriam do significado das palavras. Mas vão galgando as séries porque, como copiam, conseguem cumprir algumas tarefas em sala.

O aluno copista é forte candidato a ser um analfabeto funcional ao longo da vida - diz Ana Lúcia Lima, diretora-executiva do Instituto Paulo Montenegro, que desde 2001 calcula o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf). - Ele tem grande risco de se tornar o chamado alfabetizado rudimentar: reconhece algumas palavras, escreve um bilhete, dá um troco e pronto.

Dois dos principais motivos apontados para o analfabetismo funcional são alfabetização tardia e baixa escolaridade dos pais. Segundo dados inéditos do Instituto Paulo Montenegro, sobre jovens das Regiões Metropolitanas, entre os alfabetizados plenos, 90% aprenderam a ler até os 8 anos. Quando o pai ou a mãe tem o fundamental, cerca de 69% dos filhos são analfabetos funcionais ou alfabetizados em nível básico. Mas, quando o pai ou a mãe tem nível superior, até 75% são alfabetizados plenos.
O peso da educação dos pais na dos filhos é mostrado ainda por dados do Pnud sobre jovens na América Latina. Quando os pais têm nível secundário, os filhos têm 5,4% de chance de chegar à universidade; já quando os pais têm nível universitário, os filhos têm 71,6% de chance de ir à faculdade. O pai de Vanderson, Jorge Salindo, estudou até a antiga 5 série; teve de ir "trabalhar em obra para ajudar em casa".
No caso do copista, haveria mais um motivo: um sistema de ciclos ou progressão continuada malfeito. Aí, o aluno, mesmo só copiando, avança nas séries sem repetir.

Se seu filho ou aluno é um copista, procure ajuda especializada para identificar  o que está acontecendo!!!
Ligue para a clínica e marque uma consulta!!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A difícil arte das mães que trabalham

Se você é mãe, é bem provável que tenha pensado, pelo menos uma vez, se deveria mesmo voltar ao trabalho após o nascimento de seu filho. De fato, deixar a criança não é nada fácil. Mas para muitas mulheres, largar o emprego para cuidar do filho não é uma opção viável financeiramente; outras não gostariam de deixar a vida profissional de lado. Diante desse dilema, é cada vez mais comum encontrarmos mães que trabalham em casa ou fazem dupla/tripla jornada.


Uma pesquisa realizada por Cecília Russo Troiano revela o impacto na vida dos filhos quando a mãe não abre mão de trabalhar fora de casa:
- As crianças hoje encaram com naturalidade o fato de ambos os pais trabalharem:

A afirmação "acho natural minha mãe trabalhar fora" é dita por 91% das entrevistadas. Vários sentimentos estão envolvidos na relação com ambos os pais: a saudade e a falta de tempo são alguns deles. Mas todos concordam que não dá para viver sem os frutos do trabalho e têm ampla consciência de que, quanto mais bem-sucedidos os pais, maiores os benefícios para si (boas escolas, brinquedos, viagens, lazer), segundo 68% dos filhos.

- Questionados sobre porque o pai e a mãe trabalham, o repertório de explicações apontam, em primeiro lugar, para ganhar dinheiro, em segundo lugar, para dar uma vida melhor à família, depois para comprar coisas para os filhos e, em quarto lugar, porque eles gostam.

- Amiga e carinhosa são atributos clássicos associados às mães e os que encabeçam a lista na hora dos jovens definirem suas mães, mas trabalhadora é o primeiro adjetivo citado, com 55% de menções, mas também as consideram menos protetora e mais inteligente do que os filhos das que não trabalham fora de casa.

-Todos, sem exceção, elegeram uma imagem da mulher na cozinha como representativa da mãe - ou seja, trabalhe ou não fora, ela ainda é responsável por alimentar a família.

- O modelo tradicional de paternidade, o do provedor, ainda é a imagem mais forte na mente dos filhos: 64% apontam essa característica para definir o pai, mas depois de trabalhador, a segunda palavra associada aos pais é brincalhão (40%), o que mostra que os homens têm mais tempo e disposição mental para viver momentos de lazer com sua prole. Na hora de escolher imagens que representem o pai, as crianças escolheram várias associadas ao mundo profissional, mas uma das campeãs foi a do pai relaxando, sem fazer nada!

- Muitos filhos não sabem qual é exatamente o trabalho dos pais. Curiosamente, as meninas sabem mais do que os meninos. Em geral, os filhos sabem mais sobre o trabalho da mãe do que dos pais. Provavelmente, as mães justificam mais a sua ausência e dão mais detalhes sobre os motivos de estar fora de casa. Pode ainda existir o estilo de pai mais fechado, que divide pouco os assuntos profissionais com a família.

- As crianças se adaptam ao que vivenciam. Prova disso é que, quase na mesma intensidade, os filhos estão satisfeitos com a opção da mãe de não trabalhar ou de trabalhar fora. Em ambos os casos, 75% aprova a decisão da mãe, seja ela qual for

- Em um termômetro medindo a felicidade dos filhos (de 13 a 22 anos), a nota média dada por eles mesmos foi de 8,5, sejam filhos de mães que trabalham fora ou mães em período integral.


Enfim, o que normalmente acontece é a criança ver a mãe rapidamente pela manhã e depois só à noite, após o trabalho. Nesse intervalo, bate uma saudade e até uma pontinha de ciúmes da babá ou da professora da escola. Veja algumas dicas da Revista Crescer para se manter bem próxima do seu filho, mesmo quando você não está em casa:

- Ligue para ele: Um estudo da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, mostrou que o cérebro da criança reage da mesma maneira – liberando ocitocina, o hormônio do bem-estar – com o contato físico ou com um telefonema da mãe.

- Faça uma gravação: Pode ser lendo uma história, cantando uma música ou apenas mandando um recado para dizer que está com saudades. Dessa forma, seu filho vai poder ouvir a sua voz sempre que quiser.

- Converse com uma câmera pela internet: Se você trabalha em um escritório, verifique se é possível instalar um programa de conversa instantânea com uma webcam para falar e ver seu filho ao mesmo tempo. Você pode reservar 15 minutos do horário do seu almoço para conversar com ele.
- Deixe seu filho brincar com um objeto seu: Pode ser uma peça de roupa, com o seu perfume, seus colares ou qualquer outro objeto que lembre você e possa divertí-lo.

- Coloque uma foto sua na lancheira: Se for do fim de semana, melhor ainda e se ele já souber ler, você pode escrever um bilhete com uma mensagem carinhosa.


Lembre-se que daqui a alguns anos esses bebês vão reivindicar independência e desenvolver seus próprios interesses. Eles vão se orgulhar da mãe e de suas realizações, vão também se espelhar nisso. É importante a mulher agir, consciente dessa evolução, sempre considerando os dois lados da relação mãe e filho para fazer a melhor escolha para ambos.

terça-feira, 1 de março de 2011

O que se deve saber sobre a lição de casa e rotina de estudos

A Lição de casa é uma prática instaurada na rotina escolar; com pequenas diferenças, porém acontece na maioria das escolas.


A responsabilidade com a Lição de casa é uma atitude a ser desenvolvida no aluno, devendo ser um hábito e seguir uma certa rotina. Seu objetivo é dar oportunidade de autoaprendizagem, auto-conhecimento, reflexão, expressão e crescimento pessoal do aluno. Além disso, sistematiza o aprendizado da sala de aula, prepara para novos conteúdos e aprofunda os conhecimentos. O bom desempenho de um aluno depende em primeiro lugar da motivação, mais do que da capacidade intelectual muitas vezes. O aluno precisa ainda perceber a função das tarefas para que compreenda sua importância.

O gosto pelo estudo é adquirido quando o aluno experimenta o desejo de conhecer e isto lhe traz crescimento pessoal. Quando falamos em desejo, falamos daquele sentimento que põe em movimento todo o corpo e todo o pensamento, portanto, não é só prazer, não é só aprender o que gosto. O desejo nos incentiva a buscar, pesquisar, trabalhar, até que se consiga o conhecimento desejado e se experimenta a satisfação por aprender. É este sentimento que deve ser alimentado no aluno. Desta forma, o hábito de estudo e de leitura deve estar presente na vida das pessoas com as quais a criança convive.



Dicas de como proceder para que seu filho realize as lições de casa de forma adequada e proveitosa:

1. Escolha um local para o estudo que seja ventilado, iluminado, sem barulhos ou com muitas distrações;

2. Elabore, juntamente com seu filho, uma rotina (plano de estudos). Organize horários aproximados, conteúdos e matérias a serem estudadas (preferencialmente aquelas que tenham sido trabalhadas no dia);

3. Não deixe a lição de casa para outro dia;

4. Programem horários de estudo adequados (não em horários que a criança tem mais sono ou está mais cansada);

5. Além da lição dada, estimule a pesquisa sobre as atividades propostas para aprimorar conhecimento;

6. Peça para que refaça os exercícios que errou e conscientize a criança desta necessidade;

7. Descubra junto a seu filho, qual a melhor forma de estudar. Podendo ser: estudar em grupos, falar em voz alta, dramatizar, escrever...

8. Observe qual a área de maior dificuldade do seu filho e conscientize-o a dedicar mais tempo aquela matéria;

9. Prepare o material que será utilizado antecipadamente, evitando mudança do foco de atenção;

10. Antes de ensinar seu filho da sua maneira, tente questioná-lo de qual foi a forma que ele aprendeu, desenvolvendo assim, autonomia e raciocínio;

11. Há determinados assuntos trabalhados em sala de aula que podem ser aprofundados de outras formas em casa, como na busca de livros, revistas, peças teatrais ou filmes referentes ao assunto;

12. Reforce-o positivamente e mostre que ele é capaz de resolver os problemas e lições sem tanta dependência dos pais;

13. Não pressione, não fiscalize o tempo todo, mas ensine-o o valor e a ter responsabilidade;

14. Conscientize seu filho sobre o quanto o estudo é necessário para todo indivíduo, que nunca uma pessoa deve desistir de estudar e que deve incentivar aqueles que não estudam. Colocar o estudo como parte da rotina deles, fazendo-os entender que é uma necessidade do ser humano e que será um beneficio a longo e curto prazo;

15. Se o aluno estiver apresentando muitas dificuldades na aprendizagem, procure um profissional especializado para realizar uma avaliação e diagnosticar o problema.



A rotina é importante para que a criança e o adolescente se organizem. Como a criança ainda não é capaz de estabelecer uma rotina sozinha; ela não tem autonomia para organizar o seu dia e os seus compromissos, lidar com horários, distribuir o tempo para brincar, fazer a lição, tomar banho, se alimentar, ela vai precisar da ajuda dos pais. Já o adolescente tem uma capacidade maior de organização e pode estabelecer uma rotina sozinho; ainda assim é sempre importante o monitoramento dos pais e, em caso de dificuldade, a ajuda.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Observando seu aluno ou filho: Quais os sinais comuns apresentados por uma criança/adolescente com Distúrbio de Aprendizagem?

Na educação infantil:

  1.  Falar mais tarde
  2. Apresentar desenvolvimento psicomotor mais lento quando comparado a outras crianças da mesma idade (demorar para andar, falar...)
  3. Vocabulário pobre
  4. Dificuldade em aprender rimas e canções
  5. Problemas para aprender números, letras, cores e formas
  6. Dificuldade em seguir ordens e rotinas
  7. Agitação, distração, desatenção
  8. Lentidão para desenvolver a habilidade motora fina

Nos primeiros anos do Ensino Fundamental:

  1. Dificuldade para perceber as relações entre letras e sons, acarretando em dificuldade durante a alfabetização e até mesmo a não alfabetização
  2. Erros frequentes na leitura
  3. Cansaço excessivo durante as atividades escolares
  4. Dificuldade em realizar cópia (livros e lousa)
  5. Confusão entre esquerda e direira
  6. Lentidão na aquisição de novas habilidades e de lembrar fatos
  7. Dificuldade na aprendizagem de números e cálculo
  8. Impulsividade
  9. Dificuldade de organização e planejamento
  10. Coordenação motora pobre
  11. Dificuldade em compreender o conceito de tempo

Nos anos posteriores do Ensino Fundamental:


  1. Evitar ler em voz alta
  2. Evitar atividades escritas
  3. Cansaço excessivo nas atividades relacionadas a escola
  4. Dificuldades globais na escrita ou compreensão
  5. Trocar letras nas palavras ou posições das letras
  6. Desmotivação e desatenção
  7. Dificuldade em realizar cópia (livros e lousa)
  8. Confusão entre esquerda e direira
  9. Dificuldade em se lembrar de fatos recentes
  10. Dificuldade para aprender uma segunda língua
  11. Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
  12. Dificuldade em compreender a expressão corporal e facial das pessoas



No Ensino Médio e Superior:


  1. Evitar atividades de leitura e escrita
  2. Apresentar dificuldade em resumir idéias e fatos
  3. Dificuldade em responder (argumentar) as questões em provas
  4. Dificuldades com conceitos abstratos
  5. Lentidão na execução de atividade
  6. Prejuízo nas habilidades de memória
  7. Substituição de palavras durante a leitura
  8. Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia)
  9. Dificuldade com direita e esquerda
  10. Dificuldade em organização
  11. Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.



***Observa-se ainda que as crianças que apresentam dificuldades específicas na escola como as características apresentadas ou que também apresentem aspectos emocionais prejudicados; necessitam realizar avaliação com profissional especializado o quanto antes, para que encaminhamentos e/ou reabilitação sejam realizadas.

Em caso de dúvidas, ligue e tire suas dúvidas!!!