O Transtorno do pânico é um distúrbio de ansiedade importante caracterizado por sintomas reais físicos e psicológicos, como medos irracionais (chamados fobias) de situações específicas que começam a ser evitadas. Gradativamente o nível de ansiedade e o medo nas crise podem atingir proporções tais, que a pessoa com o transtorno do pânico pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo pôr o pé fora de casa. Desta forma, o distúrbio do pânico pode ter um impacto tão grande na vida cotidiana de uma pessoa como outras doenças mais graves - a menos que ela receba tratamento eficaz e seja compreendida pelos demais.
Nos últimos tempos, um grande número de pessoas vêm sendo afetadas por esse terrível mal. Trata-se de uma situação limite, sempre relatada de forma extremamente dramática pelas pessoas que vivenciaram ou que ainda vivenciam tal situação.
Em se tratando das questões neurobiológicas, o cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.
Os sintomas físicos podem durar minutos e aparecem subitamente, sem nenhuma causa “aparente”, podem ser eles:
• Contração / tensão muscular
• Taquicardia (o coração dispara)
• Tontura, atordoamento, náusea
• Dificuldade de respirar (boca seca)
• Sudorese
• Sensação de que algo horrível está prestes a
• Medo de perder o controle
• Medo de morrer
• Vertigens
A cura não se dá de forma espontânea, pois necessita de um tratamento específico e especializado para que seja eficaz, associando psicoterapia e medicamentos.
O Transtorno do Pânico não é loucura, nem "frescura". Devemos compreender o que a pessoa passa; levando bem-estar e tranquilidade
De qualquer forma, antes de mais nada, consulte um médico para ter certeza de que não há nenhum problema real de saúde!!!
Com a confirmação de boa saúde, procure um psicólogo e cuide de sua saúde mental!!!