segunda-feira, 12 de abril de 2010

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

A Terapia Cognitiva utiliza o conceito da estrutura “biopsicossocial” na determinação e compreensão dos fenômenos relativos à psicologia humana, no entanto constitui-se como uma abordagem que focaliza o trabalho sobre os fatores cognitivos da psicopatologia. Leva em conta a influência do pensamento sobre o afeto, o comportamento, a biologia e o ambiente.

Nesta abordagem terapêutica, os indivíduos atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida. Com base nisso, comportam-se de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria identidade. Em alguns momentos a resposta habitual pode ser uma característica geral dos indivíduos dentro de determinada cultura, em outros momentos estas respostas podem ser disfuncionais e derivadas de experiências particulares e peculiares a um indivíduo. Desta forma, o objetivo da Terapia é trabalhar a natureza de conceitos (resultados de processos cognitivos) envolvidos em determinada psicopatologia que adquirem respostas mal adaptadas ou disfuncionais do indivíduo, fornecendo estratégias capazes de corrigir estes conceitos disfuncionais. Os sistemas de crenças pessoais são testados com relação à suas conseqüências e funcionalidade para a vida do paciente dentro de contextos específicos.

O processo terapêutico, leva principalmente em conta as interpretações que cada um dá a si e aos acontecimentos para tentar entender e modificar suas emoções e seu modo de agir, esses são seus pilares centrais. O terapeuta irá ajudá-lo a entender esses problemas e a desenvolver maneiras de lidar com eles.

Algumas das razões comuns para fazer psicoterapia são:

- querer fazer mudanças positivas em sua vida;
- dificuldades com relacionamentos;
- desequilíbrio na vida conjugal, familiar, escolar, no trabalho;
- desenvolvimento pessoal;
- problemas de comunicação;
- trauma por sequestro, assalto, estupro;
- ansiedade;
- pânico;
- estresse;
- sintomas depressivos;
- luto;
- transtornos alimentares;
- falta de confiança em si e baixa auto-estima;
- excesso de ciúmes nas relações;
- TOC;
- falta do motivação;
- desajustes comportamentais em adolescentes;
- problemas de identidade e personalidade...

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